tag:blogger.com,1999:blog-50228302234528284442024-02-08T17:16:57.659+00:00Viver com IleostomiaAfroditehttp://www.blogger.com/profile/04722520857947861987noreply@blogger.comBlogger17125tag:blogger.com,1999:blog-5022830223452828444.post-11616935896109923272013-04-09T23:30:00.001+01:002013-04-09T23:30:10.984+01:00A minha vida de Ostomizado - Parte 5 - Mais um internamento<div style="text-align: justify;">
Olá, já algum tempo que não vinha aqui fazer um post. Mas tenho andado andado ocupado a tratar de outras coisas e depois não me apetece vir aqui para escrever. As coisas tem vindo a andar encaminhadas com os cuidados que tenho em casa, mas isso não fez com que o meu intestino descontrolá-se um bocado e tenha provocado uma queda em alguns dos electrolíticos, neste caso o cálcio e o magnésio. Depois de combinado com os enfermeiros para tirar sangue para fazer as análises de rotina depois de ter ido um fim de semana ao Alentejo e no dia em que vinha para cima sentia-me estranho, cansado, com uma espécie de dormência no corpo e algumas cãibras principalmente durante a noite enquanto dormia. Pensei logo que fosse o magnésio que estava baixo e comecei a tomar comprimidos para ajudar a repor mais rapidamente e durante a semana seguinte iria fazer análises para ver como realmente estavam as coisas, pois umas análises do fim de Fevereiro já mostravam o magnésio baixo.</div>
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E tal como combinados com os enfermeiros eles passaram cá numa segunda para tirar o sangue para as análises e na terça fui ao hospital para pedir as análises e falar com os médicos, neste caso o que tivesse a sorte de apanhar, pois a médica que eu prefiro e que dá mais atenção ao meu caso e se preocupa mais estava a efectuar um estágio fora e só ia ao hospital de vez em quando para fazer alguns bancos de urgência.</div>
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Ao mostrar as análises ao médico chamei-lhe a atenção para como me sentia e para os valores do cálcio e do magnésio, ele aconselhou-me a reforçar a toma dos comprimidos e ao fim de 15 dias ir lá para fazer umas análises mais especificas que ele nem sabia quais, tal como a Afrodite já tinha dito um pouco no post anterior. Mas no sábado houve um acontecimento que fez que eu passa-se no hospital e acabei por encontrar a médica que eu pretendia e decidi um pouco mais tarde ir às urgências para falar com ela, para obter uma opinião dela.</div>
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Ao encontrá-la nas urgências, ela pergunta como me sentia e expliquei-lhe e falei da possibilidade de efectuar magnésio por via venosa com os enfermeiros dos cuidados continuados, e ela disse que na segunda um dos colegas dela ia tratar disso, mas ao mesmo tempo perguntou qual o valor que eu tinha de magnésio e eu respondi ao que ela me mandou efectuar a inscrição nas urgências de imediato para efectuar ali uma dose de sulfato de magnésio para fazer subir o mesmo. E eu fui tratar disso, enquanto ela foi ver as análises que tinha feito anteriormente e como os valores eram um pouco mais baixos do que eu tinha ideia, ela procedeu à ordem imediata de internamento para eu no fim de semana tratar de repor isto tudo com uma maior vigilância, pois poderiam haver algumas consequências graves por eu ter aqueles valores de cálcio e magnésio e assim foi, fui internado e acabei por sair na segunda com os valores já regularizados e assim se tem mantido para já. Verdade que esta semana o meu intestino tem andado mais controlado como já algum tempo não andava, vamos a ver até quando.</div>
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Verdade que não entendo como os médicos podem ter decisões tão diferentes para o mesmo caso e com as mesmas análises, pois no sábado quando encontrei o outro médico ele virou-se para mim e disse, "Então ficaste internado". Ao que eu respondi que "Sim" e ele voltou a responder, "Pois se calhar é melhor assim.", ao que naquele momento só me apeteceu enfiar uma cadeira pela cabeça abaixo do médico. Agora estou a tratar com a médica das coisas para ver se consigo ter um melhor acompanhamento com ela. É verdade que brinco muito com os médicos e enfermeiros no hospital cada vez que sou internado, mas sinceramente já me satura muito. Vou conhecendo outros doentes, alguns com situações piores que as minhas outras melhores, e eles estão sempre a elogiar a minha positividade e da maneira aberta como falo das coisas, mas a verdade é que por vezes nem eu sei onde vou buscar esta força e maneira positiva de tentar ver as coisas e manter uma alegria e um sorriso na cara.</div>
Someonehttp://www.blogger.com/profile/12699184153186267340noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5022830223452828444.post-31978918071982079802013-03-16T18:27:00.002+00:002013-03-17T23:22:07.336+00:00.<div style="text-align: justify;">
Aqui vos fala a Afrodite, para dizer que o Someone foi hoje internando outra vez. Já anda nisto há tanto, mas tanto tempo e ninguém dá respostas. </div>
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Há dias mostrou análises a uma médico e tinha falta de magnésio e o médico disse para ele tomar medicação e passados 15 dias voltar a fazer análises. Hoje ele foi ter com outra médica nas urgências e esta ao ver as mesmas análises decidiu logo o internar para fazerem magnésio via venosa e controlarem. Durante muito tem estado a levar soro todos os dias. </div>
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Eu pergunto-me que raio de médicos são estes. Às vezes o problema não é só o sistema de saúde, mas os próprios médicos. Ele devia ser seguido por consultas periódicas e não o é. Onde está o coração destas pessoas?! Será que não pensam que estragaram a vida de um moço novo?! Será que se fosse os filhos deles iriam fazer o mesmo?! Ou aí já haviam consultas?! </div>
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Acho inamissível que ele esteja mais de um ano com o intestino desregularizado e ninguém tente perceber o porquê. Alguma coisas terá de ser. Será que nunca aconteceu com ninguém?! </div>
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É porque existem pessoas com o saco e fazem uma vida normal e até podem ser gordas, e ele nunca mais conseguiu o peso que tinha. </div>
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Enfim....é um desabafo e pode ser que alguém apareça com alguma ajuda, alguma informação, quiça. </div>
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E espero tudo de bom para ele, para o meu amigo :)</div>
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-vbMaX2PdmX8/UUS5i1gZa3I/AAAAAAAAACo/QTE3t283cGg/s1600/549327_4556523120440_1813244840_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://3.bp.blogspot.com/-vbMaX2PdmX8/UUS5i1gZa3I/AAAAAAAAACo/QTE3t283cGg/s320/549327_4556523120440_1813244840_n.jpg" width="320" /></a></div>
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<br />Afroditehttp://www.blogger.com/profile/04722520857947861987noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5022830223452828444.post-25273487203778466772013-02-07T13:46:00.000+00:002013-02-07T13:46:26.620+00:00A minha vida de Ostomizado - Parte 4<div style="text-align: justify;">
Como estava a dizer no último post, a minha vida ia indo normal depois do ultimo internamento em Março, ia fazendo a minha vida, estando com a minha namorada (actualmente ex), fazendo as minhas viagens ao fim de semana ao Algarve, quando não ia lá vinha ela cá, íamos passear. A minha mãe cada vez que me ligava quando estava ausente era sempre para perguntar como estava, se tinha urinado muito, como estavam os débitos, o que já me chateava um pouco, mas pronto.</div>
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Ia indo as coisas mais ou menos, a minha namorada decidiu tirar uns dias de férias em Maio e eu falei com os médicos acerca de ir fazer uma viagem com ela, o que eles aprovaram e incentivaram pois ia-me fazer bem e claro alertaram sempre para ter cuidados, cuidados esses que sempre tive mesmo quando não me diziam nada nesse sentido. Decidimos então ir fazer uma viagem pelo Norte do pais, fizemos os planos todos com paragem em Peniche, Fátima, Braga, Porto, Ericeira e havia mais um ou outro sitio pelo meio que não lembrava, no fundo íamos estar sempre um dia ou dois em cada sitio. Tudo corria pelo melhor em Peniche, depois em Fátima, onde comecei a sentir-me constipado e fui à farmácia pedir comprar algo como antigripine ou coisa assim. O farmacêutico lá me aconselhou outras coisas para tomar e eu trouxe. No dia seguinte, seguimos para Braga, chegados lá, fomos ao hotel pôr as malas e fomos comer e passear um pouco pela cidade, estava um dia de chuva. Fomos ao santuário do Bom Jesus, onde decidimos apanhar o teleférico, e comigo ia estando tudo bem, não sentia cansaço, nada. Ia comendo e bebendo aos poucos. Os meus sintomas gripais também se encontravam melhor, até que chegou hora de irmos jantar e fomos ao restaurante do Pingo Doce no Centro Comercial Braga Parque. Depois de termos escolhido o que comer e enquanto esperávamos, observávamos uma bebé muito engraçada que estava à nossa frente. Quando de repente apaguei, segundo o que a minha namorada me contou e pelo que uma enfermeira que lá estava e que ajudou a me socorrer depois de eu cair no chão duro e direito, foi que tive uma convulsão. Pois pelo que parece quando cai no chão comecei a tremer como se tivesse epilepsia, doença que nunca tive e pelo que parece também não, pois deve ter sido um caso isolado segundo me disse uma médica neurologista que acabei por consultar mais tarde.</div>
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Quando cai no chão, cai direito e de frente, acabei por partir 3 dentes da frente e ferir o meu lábio e queixo que depois no hospital fui cosido. Demorei algum tempo a vir a mim, pois acho que quando comecei a vir a mim os bombeiros já estavam ao pé, eu ainda não estava em mim, pois lembro-me de ver as coisas muitos escuras à minha volta e não me lembro de ver feições das pessoas que me rodeavam, eu fazia uma força bruta para me levantar e seguir como se nada tivesse acontecido, mas nunca me deixaram. A fim de um bocado fui para a ambulância e só me recordo de ver as luzes azuis cá fora, e lembro-me de ter entrado na ambulância mas não faço ideia se seria uma das ambulâncias amarelas do INEM ou seria uma normal dos bombeiros. Mas pelo que me lembro só tenho a dizer para já e pelo que me lembro das pessoas que me ajudaram naquele momento. Não tenho ideia de ter entrado no hospital, nem te ter sido inicialmente observado pelos médicos. A única coisa que me lembro e foi quando comecei a vir mesmo a mim estava na sala de TAC, a efectuar o exame, pois de resto só me lembro de vozes e nada de imagens. E assim passei lá a noite em observação, a soro e sem comer nada, os exames não detectaram nada. No dia seguinte lá me deram alta, estava muito abanado e com a boca feita num oito, ficamos mais esse dia em Braga mas já não chegamos a passear e no dia seguinte regressamos a Lisboa. Com todos os dados que tinha mostrei aos médicos mas nenhum deles conseguiu perceber o porquê de me ter dado aquilo, os médicos que me seguiam no hospital nem ligaram muito à coisa, apenas um ou outro ainda tentou perceber alguma coisa, mas o que devia ter mais cuidado pois seria ele o médico responsável por mim acabou por ligar pouco.</div>
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Ainda fui fazer um exame especifico, um electroencefalograma para ver se havia alguma alteração na parte de eléctrica do meu cérebro, mas este acabou por dar tudo normal. E continuei a seguir a minha vida normal com os cuidados que deveria ter como sempre, por vezes tinha um desmaio ou tontura mais forte, isto sempre muito relacionado a um estado de desidratação em que estaria a entrar e com a falta de algum iões no corpo, como o potássio ou magnésio, mas nesse período não tive qualquer internamento ou mesmo cuidados em casa por parte da enfermagem, pois mais uma vez os médicos achavam que não era necessário.</div>
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Ia fazendo análises e em finais de Junho, fui mais duas semanas para França, pois tinha um casamento e baptizado de uns primos, e a minha namorada foi comigo, aproveitou-se para ela conhecer um pouco de Paris pois nunca tinha lá ido. Os médicos em busca de uma opinião mais uma vez não levantaram objecção e insistiram que seria bom para mim ir nesta viagem. Enquanto lá estive por vezes sentia-me cansado, havia dias um bocado cansativos e por vezes tinha que ficar um dia em casa a descansar para recuperar um pouco. A minha ileostomia estava um pouco funcional e muito liquido, mas seria sempre normal, ou pelo menos justificável pois a alimentação por muito cuidados que tivesse por vezes é complicado sermos totalmente cumpridores, mas não houve grandes problemas. Depois do regresso pensei que conseguisse controlar um pouco melhor a ileostomia, e um dia fui fazer a minhas análises de controlo, como sempre fazia basicamente de 15 em 15 dias. E qual não foi a surpresa quando foi verificado que a minha creatinina estava alta, e os médicos acabaram por me internar de imediato para procurar desidratar mais e controlar a creatinina para evitar problemas nos rins. Mais uma semana de internamento, e apesar de o valor da creatinina estar um pouco elevado decidiram me enviar para casa e com ordem para ir ao fim de uns dias fazer análises. E assim foi, fui fazer análises e acabei por ter que fazer soro nas urgências e isso voltou a acontecer a semana a seguir a pedido dos médicos. Com a continuação desta rotina, falei com os médicos se não seria melhor fazer os soros em casa com os cuidados continuados e assim eles trataram do assunto para ser mais fácil e mais controlável toda esta situação. E assim foi os cuidados continuados começaram a vir cá a casa de dois em dois dias para eu fazer soros durante o período na noite.</div>
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Someonehttp://www.blogger.com/profile/12699184153186267340noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5022830223452828444.post-15576321159249459272013-01-31T19:07:00.001+00:002013-02-01T13:19:01.611+00:00A minha vida de Ostomizado - Parte 3<div style="text-align: justify;">
Peço desculpa aos interessados neste blog pela falta de posts, mas por andar ocupado por vezes, outras por não ter vontade de escrever. Vou tentar colocar mais posts acerca da minha vida e da minha condição e tentar obter mais informações úteis acerca da ileostomia, polipose familiar e cuidados a ter para esclarecer mais duvidas e tentar ajudar mais gente que possa ter os mesmos problemas. Não se esqueçam que me podem contactar para o mail que se encontra na página para questões e duvidas, informo que terão sempre resposta.</div>
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Voltando agora ao que quero desenvolver neste post, que é a continuação da evolução do meu problema.</div>
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Após ter saído de hospital em Fevereiro, já começava a ficar equilibrado e hidratado, a ileostomia começava a ter débitos menores e quanto a urinar não estava bem, mas está minimamente regularizado, pois tudo isto é muito importante para que no caso das pessoas ostomizadas estejam equilibradas, pois em geral o que urinamos deve ser sempre superior ao que sai na ileostomia e temos de ter o cuidado de beber sempre pelo menos um litro e meio ou mais de água.Mas como estava dizendo acabei por sair do hospital e trouxe um cateter no braço, não me lembro o nome mas sei que é muito utilizado por exemplo em Espanha, para em casa continuar a efectuar soros com a ajuda dos enfermeiros dos cuidados continuados que vinham a minha casa e que deixavam o material e me ensinaram como devia manusear tudo e os cuidados a ter para poder ficar o mais independente possível apesar de ter que fazer os soros, estes normalmente eram feitos durante o período da noite em que dormia para poder levar a minha vida o mais normal possível durante o dia. </div>
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Em Março fui novamente hospitalizado uma semana devido a ter apanhado uma infecção no cateter, pois é sempre um risco que corremos quando temos este corpo estranho ligado a nós. Estive o fim de semana a fazer antibiótico por via endovenosa e depois continuei o mesmo por via oral. A infecção desapareceu e os médicos decidiram que como a ileostomia estava mais ou menos e eu estava minimamente equilibrado que não seria preciso mais soros nem mais complementos como o potássio que era adicionado ao soro. Assim continuei sempre fazendo análises periódicas e com o conselho dos médicos em tentar levar a minha vida o mais normal possível e assim tentava ir fins de semanas alternados ter com a minha namorada (actualmente ex-namorada) ao Algarve, mas todos os fins de semana estávamos juntos pois era o difícil estarmos mais tempos juntos por causa da disponibilidade dela devido ao trabalho e à distância que só nos permitia estar junto aos fins de semanas. Ia conseguindo levar a minha vida normalmente e ganhando algum peso a pouco e pouco, mas o problema é que por muito que eu quisesse não estava totalmente bem e a qualquer altura havia sinais de uma possível recaída e eu nem ligava muito a isso, pois ouvia muitas vezes os médicos a dizer que as coisas estavam normais. </div>
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Nesta ultima operação acho que fiquei um pouco mais desapoiado pelos médicos, pois os que tinham tratado de mim na primeira vez já tinham saído do hospital. Mas seguia a minha vida, a minha recuperação, ia estando com alguns amigos, fazendo caminhadas, tendo os cuidados necessários e passando bons momentos com a namorada sempre que estava com ela e que ia partilhando algumas das suas preocupações comigo pois o que queria era a minha mais rápida recuperação e tinha sempre cuidados e dava-me conselhos para beber alguma água, para comer, para irmos caminhar um pouco. Em casa as preocupações normalmente eram outras tinham mais preocupações em saber quais os meus débitos e pouco ou nunca perguntaram o que eu sentia.</div>
Someonehttp://www.blogger.com/profile/12699184153186267340noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5022830223452828444.post-79086863508277559722012-10-08T17:31:00.000+01:002012-10-08T17:31:27.340+01:00 A minha vida como ostomizado - Parte 2<div style="text-align: justify;">
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Passado um ano e dois meses fui novamente operado para restabelecer a ligação do intestino. Durante cerca de uma semana após a operação estava tudo a correr bem, estava a aguentar sem problemas liquidos, os médicos passaram-me então para outra dieta e veio uma sopa e esparguete com carne de vaca guisada. Comi a sopa e dois bocados de carne, a partir dai começaram os meus problemas, Sentia-me cheio e cheguei a vomitar voltei a ficar a liquidos mas não melhorava. Foi-me colocada novamente a sonda pelo nariz até ao estômago.</div>
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No dia seguinte de manhã, não me sentia bem e a minha tensão estava muito alterada, eu estava bastante descompensado e os enfermeiros juntamente com os médicos decidiram me transferir para os cuidados intermédios para ter um melhor acompanhamento o que não seria possivel na enfermaria. Estive lá uns dias e após exames os médicos disseram que o intestino tinha dado um nó, e que teria que ficar a fazer soro e de jejum para ver se o nó se desfazia por ele próprio. Após dois ou três dias volto para a enfermaria pois já estava mais estável.</div>
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Passados 10 dias não havia maneira do nó se desfazer e os médicos decidem levar-me outra vez para o bloco operatório. Segundo eles seria para desfazer o nó e mais nada, não tinham ideia de ir mexer na anastomose (isto é, na ligação dos intestinos), mas durante a operação verificam que o intestino não tinha nó, mas sim que estava todo colado. Então tiveram a descolar o intestino e verificaram que tinha principio de peritonite o que provocou com que tivessem que voltar a colocar-me o saco, esta operação durou cerca de 4 horas.</div>
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Veio depois mais uma saga de pós-operatório, pois o intestino depois desta operação não voltou a restabelecer como no ano anterior. Foi sempre um intestino mais funcional e no dia 23 de Dezembro decidiram me dar alta, numa altura em que ele, pelo que parecia começava a regularizar. Vim para casa onde estive até dia 3 de Janeiro, pois no dia 2 fui fazer análises e no dia seguinte fui saber os resultados e eu estava desidratado. Solução mais um internamento para fazer soros. Mas o que seria um internamento de dias tornou-se um intermanento de um mês e cinco dias, onde pelo meio estive uma semana sem puder comer e beber e estando a alimentação perentérica.</div>
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Someonehttp://www.blogger.com/profile/12699184153186267340noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5022830223452828444.post-72468955717299529442012-09-19T22:05:00.001+01:002012-09-19T22:05:25.355+01:00A minha vida como ostomizado<br />
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Tenho 34 anos e venho apresentar a minha história como uma pessoa ostomizada, a minha namorada, ou melhor ex-namorada, insistiu muito para que eu começasse a escrever aqui a minha experiência para compartilhar com outras pessoas que possam estar na mesma situação e podermos ajudarmo-nos mutuamente com conselhos e com as nossas experiências. Desde já quero lhe agradecer todo o apoio que ela me deu, pois ela pensa que não lhe dou valor, mas isso é mentira, tenho-a em grande estima e continua a gostar muito dela, mas várias situações não permitem que neste momento estejamos juntos, mas espero contar com o apoio dela no futuro.</div>
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Tudo começou quando me foi diagnosticado Polipose Familiar, isto depois de ter sido diagnosticado também à minha mãe. Estávamos no ano de 2009 e já tinha feito pelo menos uma colonoscopia onde me tinham retirado alguns pólipos para análise, e no momento eram todos benignos com uma forte probabilidade de degeneram e tornarem-se em cancro. Na altura já tinha alguns, acima da média que seria de esperar para a minha idade. Até ser operado em 2010 fiz várias colonoscopias de 6 em 6 meses, onde me iam sempre retirando vários pólipos para análise e notava-se que eles estavam a desenvolver-se aparecendo em número acima do média, pelo que me é aconselhado a ser operado de forma a retirar o cólon e assim mais facilmente conseguir controlar o crescimento de pólipos e reduzir a possibilidade de contrair um cancro. Pois, poderia se desenvolver algum pólipo na zona das curvas do intestino ou mesmo nas pregas do intestino e assim não serem detectados, pois a colonoscopia não +e um exame 100% seguro na detecção de pólipos devia ao tubo ainda ter uma certa dureza.<o:p></o:p></div>
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Foi então em finais de Agosto de 2010 que sou operado para retirar o cólon. A operação até correu bem, isto dito pelo cirurgião, os problemas começaram depois no pós-operatório. Passadas pouco mais de 48 horas deu-me uma dor tão forte na barriga que tiveram que me fazer um TAC e foi detectado uma pancreatite, começou a ser tratada e em pouco tempo ficou bem, mas os resultados das minhas análises e estas nunca foram muito constantes. Como não havia sinais de melhoria passadas cerca de 3 semanas foi fazer mais exames e foi detectado que a anastomose não estava bem e tinha uma infecção, para além das análises nada indicava que pudesse ter uma infecção pois eu não tinha sinais nenhuns, nem cheguei a fazer febre.<o:p></o:p></div>
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Solução para tratar esta operação tinha que ir novamente ao bloco para desfazerem a anastomose e colocarem o saco, foi uma operação que durou cerca de 4 horas pois a infecção era muito grande e já extensa devido a não ter sido possível detectá-la nos TACs pois ela conseguiu sempre se esconder atrás de outros órgãos. Tive que ficar 3 dias com barriga aberta e ao fim desses dias, nova ida ao bloco para ver se ainda haveria sinais da infecção e felizmente já não havia e poderam encerrar. A partir desse momento começou a minha nova vida como uma pessoa ostomizada. A adaptação à ileostomia até correu melhor do que eu pensava mas também não tinha outro remédio, isto porque quando me foi falado da curta probabilidade de ficar com saco eu não aceitava isso nem queria pensar em tal situação, Pois quando fiquei a saber que tinha mesmo que ficar com saco eu custei a mentalizar-me e fui para a operação sem estar mentalizado dessa situação e fartei-me de chorar com essa situação. Tal como já tinha dito depois de ter ficado com a ileostomia a minha recuperação começou e todos os dias comecei a sentir-me melhor, pois antes havia dias que me sentia melhor e outros pior.</div>
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Acabei por ter alta praticamente 2 meses depois de ter sido internado e depois de mais um mês de baixa em casa, tive ordem para regressar ao trabalho e tentar fazer a minha vida o mais normal possível e estava a conseguir, pois já conseguia comer de tudo e sem grandes limitações na alimenteção. Tinha-me sido dito pelos cirurgiões que teria que ficar com o saco 6 a 12 meses no mínimo antes de tentar fazer a reconstrução. E assim foi, durante esse tempo continuei a fazer as coloncoscopia, isto é, reto colonoscopia para ser mais acertado. Não tive qualquer sinal de pólipos durante esse tempo.</div>
Someonehttp://www.blogger.com/profile/12699184153186267340noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5022830223452828444.post-4192969867080081322012-07-25T19:08:00.000+01:002012-07-25T19:13:27.216+01:00De novoHá muito tempo que não escrevo aqui. É que são tantas coisas que acontecem que nem sempre dá vontade de escrever. Também sou só eu que escrevo até agora.<br />
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Ele foi hospitalizado hoje, outra vez, porque estava desidratado. Nem sei o que sentir, parece que isto nunca mais termina. Parece castigo. Se calhar até foi inveja de alguém, inveja de nos verem bem um com o outro. Talvez seja parvoíce minha. O certo é que a nossa relação já não está bem. Já namoramos há 2 anos e 2 meses, e ainda continuamos com 300km de distância, o que custa. Não sinto força de vontade dele para se juntar comigo, pelo contrário sinto que ele está muito apegado à mãe dele. E como é óbvio eu nunca vou ser uma mãe para ele, e não faço intenções de cuidar dele. Quero um homem, como ele devia querer uma mulher, e para uma relação existir há que existir os mesmos objectivos de vida, ou pelo menos alguns; como por exemplo onde viver, se queremos ter ou não filhos, etc. Não me vou prolongar mais, pois sei o quanto pode ser doloroso para ele ler isto. </div>
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Quando abri este blog tinha e tenho o objectivo de conhecer alguém com o mesmo problema ou algo semelhante, afim de partilhar experiências. Isto porque uma pessoa sozinha sente-se quase que abandonada, visto que os médicos pouco ajudam, uma vez que também não vivem essa realidade. Mas ainda pode ser que encontre alguém, e juntos sejamos mais fortes. </div>
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Eu como namorada sinto-me abandonada, ninguém me explica nada sobre as coisas, sobre o problema dele. enfim...não sei onde arranjar mais forças, ele já anda nisto há muito tempo mesmo. </div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-MnQ1_c9I0e4/UBA1yet7CKI/AAAAAAAAACY/9PO9zuSJvBw/s1600/mulher+triste%5B1%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://1.bp.blogspot.com/-MnQ1_c9I0e4/UBA1yet7CKI/AAAAAAAAACY/9PO9zuSJvBw/s320/mulher+triste%5B1%5D.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
Força para ti amor, que te ponhas forte, pois não perdi a esperança em ti. Volta para mim forte amor. <br />
<br />Afroditehttp://www.blogger.com/profile/04722520857947861987noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5022830223452828444.post-85190176627055105462012-01-28T16:17:00.000+00:002012-01-28T16:17:39.486+00:00Já faz 26 dias que ele está no hospital. Porque as análises não estarem bem ele teve de voltar ao hospital como tinha contado no dia 4. Parece que nunca mais para este pesadelo, pelo menos gostava que ele estivesse em casa. Já não basta custar-me ele estar tão longe.Afroditehttp://www.blogger.com/profile/04722520857947861987noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5022830223452828444.post-57853213231963059042012-01-23T18:46:00.000+00:002012-07-15T16:21:22.328+01:00Desabafo<div style="text-align: justify;">
Estou mesmo farta disto tudo. E acho que ele nem percebe isso, pensa se calhar que estou a ficar maluca e que tenho que ser ignorada. Odeio ser ignorada. Ok! que fico muito nervosa, mas caramba, tenho sentimentos, por isso após uma acção tem que haver uma reacção. Mas o que ele acha ser o meu problema é o meu cepticismo perante a classe médica. Mas será que não posso duvidar de um médico que constantemente erra?! Até parece é que eu é que ando a cometer crimes! Ele é que erra na operação e, deixa o meu namorado prejudicado. Agora saber que emprego arranja ele?! Mesmo para os que estão bem está difícil, quanto mais para as pessoas que têm menos capacidades. Enfim...estou só a desabafar. Porque também parece que ninguém pensa em mim, ou no futuro. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Já há 2 semanas que lhe tiraram a comida, e está só com soro e com alimentação periférica. Na quinta feira passada fizeram-lhe análises para ver se estava tudo ok, ou sei lá. Quinta feira e sexta feira falaram com ele, mas ainda não podia comer. O comum mortal pensa que é porque as análises ainda não estavam ok, ou seja os níveis "não sei do quê" não estavam conforme eles queriam. Passou o fim de semana, e como é normal, os médicos não vão os pé dele, nem existem análises. Hoje é segunda feira e o médico foi de manhã ter com ele e disse que ele hoje ia começar a comer. </div>
<div style="text-align: justify;">
Falei com ele à hora do almoço, e o que me diz ele, que não foram feitas análises nenhumas. E eu pergunto? Então se não eram necessárias análises, porque não começaste a comer sexta ou sábado ou domingo? Sim! porque assim é sinal que afinal as análises da quinta estavam ok. Mas não! eu é que sou uma estúpida por fazer perguntas destas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pensam vocês que eu devia ficar contente, mas a verdade é que estou muito calejada, e ele já tinha começado a comer antes, mas depois fizeram umas análises e não estavam como eles queriam e depois deixou de comer. Ou seja já está a no hospital faz 2 meses. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Será que um paciente faz mal ao fazer questões ao médico? Será que um paciente tem que aceitar tudo sem perguntas e abanar a cabecinha? Será que um paciente tem que acreditar sempre num médico? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Às vezes parece que tomam decisões como quem vai à bruxa sinceramente. Do género "o paciente X vai começar a comer amanhã. O paciente Y...é pá...esse...se calhar está bom...mas eu só quero que ele começe a comer daqui a 3 dias."</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-DCx5EceT5n8/Tx2q7sFlQ0I/AAAAAAAAACQ/UMlb2EMHJcQ/s1600/1250644266.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-DCx5EceT5n8/Tx2q7sFlQ0I/AAAAAAAAACQ/UMlb2EMHJcQ/s1600/1250644266.gif" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>Afroditehttp://www.blogger.com/profile/04722520857947861987noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5022830223452828444.post-15242066322458854372012-01-05T15:05:00.000+00:002012-02-27T21:44:10.814+00:00Revoltada com os profissionais que temos<div style="text-align: justify;">
Eu não concordo com a abordagem de alguns médicos. E como hei-de ser? Eles não querem explicar nada a nós, pensam que só eles sabem e que nós não sabemos nada. Se nos vamos queixar de algo, mal acabamos de falar, já eles têm escrito um medicamento para nós. Tudo se resolve com isso, nem fazem questões pertinentes, nem as análises e exames necessários. Isto também porque temos que poupar, e por tal nós que pagamos os impostos para ter saúde, no fundo é pouco uma ilusão. Sim! porque existem exames que deviam ser feitos de carácter de rotina, mas não são feitos porque ficaria muito caro fazer para todos os utentes. Desta forma, só se fazem quando o paciente já sente sintomas de que algo não está bem. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tenho um exemplo da estupidez de um médico que atendeu a minha mãe. Ela estava mal, e realmente os sintomas que ela tinha podia ser reflexo de mais do que uma doença. Por vezes acontece haver doenças que têm mais ou menos os mesmos sintomas, e por tal é necessário fazer análises e exames para excluir e acertar no que é certo. Mas esse médico, disse que o que a minha mãe tinha era cancro do pulmão. Eu achei um disparate sinceramente, mas fiquei com um certo medo. Como o médico disse que era isso, claro que só passou um Tac ao pulmão. Contudo não era nada disso, e outro médico passou outros exames. Mas quer dizer fazem tudo às mixinhas, em vez de fazer um Tac geral. Mas esse médico é um estúpido, e como pode ser médico uma pessoa assim?! Existem na verdade piores. O mal é que são do Estado, e têm o lugar seguro, porque se trabalhassem para o privado, já tinham sido despedidos. Pelo menos eu se fizer algo que não agrade sou despedida, e não ando a prejudicar a vida dos outros. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os médicos deviam ter um papel educativo e se deviam preocupar de coração com as pessoas que vão lá ter com eles. Eles deviam falar de uma forma simples. Sim! porque um homem inteligente pensa complicado, mas fala de forma simples. Para quê palavrões que ninguém intende, mais vale a pena explicar tudo de forma simples que a outra pessoa entenda. E sim! explicar não é expulsar o paciente do seu gabinete dizendo que quanto menos souber melhor. Sim! isso aconteceu comigo, e por isso agora não vou à cirurgia que eles marcaram. Porque tenho medo, e acho que vão fazer as coisas mal. Explicando um pouco mais, tenho um quisto na zona do coccix. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Enfim...enfim...os médicos são doutores que ninguém pode tocar, que não erram (coitadinhos não é) e que ainda temos que ser muito gentis com eles, caso contrário ficam chateados e nos tratam mal. Mas a verdade é que alguns pensam muito mais no dinheiro, do que tratar bem o paciente, que podia muito bem ser ele. Infelizmente é este o mundo que temos, e infelizmente nem sempre damos valor à pessoas certas. E são estas e outras coisas que me deixam muito revoltada. Como o meu namorado estar com ileostomia, e ninguém se preocupar de verdade com ele, nem comigo que vou fazer uma vida com ele. Sim! porque os filhos que teremos irão ter a probabilidade de ter essa doença. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-FcftUnyj_qg/TwW7v5zytJI/AAAAAAAAACI/YsXtb6f8fpE/s1600/descabelada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="276" src="http://2.bp.blogspot.com/-FcftUnyj_qg/TwW7v5zytJI/AAAAAAAAACI/YsXtb6f8fpE/s320/descabelada.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>Afroditehttp://www.blogger.com/profile/04722520857947861987noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5022830223452828444.post-37686619881976968692012-01-04T12:53:00.000+00:002012-01-04T12:53:27.055+00:00Só quero que ele fique bem<div style="text-align: justify;">
Ontem ele teve de ir para o hospital novamente. Mas nada de mal. Tinha feito análises e o médico disse que o melhor era ele ficar no hospital, pois estava desidratado e por isso teve de ficar para levar soro e ser mais controlado. Eu só quer é que ele fique bem, que ganhe o peso perdido e, fique novamente forte. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"As tempestades, o nevoeiro, a neve, são coisas que por vezes te atrapalharão. Nessa altura, pensa em todos os que as conheceram antes de ti, e diz simplesmente: o que os outros conseguiram também eu hei-de conseguir." (Saint-Axupéry, Terra dos Homens)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Todos os dragões da nossa vida são talvez princesas que esperam ver-nos um dia belos e corajoso. Todas as coisas aterradoras não são mais, talvez, do que coisas indefesas que esperam que as socorramos." (Rilke)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Uma ave deve voar, mesmo que o céu esteja cheio de abutres." (Autor desconhecido)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #577f98; color: #474747; font-family: 'Lucida Sans', 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: -webkit-auto;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-OKawFV70ErU/TwRIoRFTceI/AAAAAAAAAB8/bcjD-11dQ5o/s1600/b91c4093eb780b55c51579b2c0aae3ed.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="205" src="http://1.bp.blogspot.com/-OKawFV70ErU/TwRIoRFTceI/AAAAAAAAAB8/bcjD-11dQ5o/s320/b91c4093eb780b55c51579b2c0aae3ed.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>Afroditehttp://www.blogger.com/profile/04722520857947861987noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5022830223452828444.post-84365368421819374822012-01-02T21:50:00.000+00:002012-01-02T21:53:29.159+00:00Complicações minhas...<div style="text-align: justify;">
Este fim de semana foi passar com ele, ou seja na casa dos pais dele. Confesso que já me chateia mesmo a distância que nos separa. Há uns bons meses atrás eu queria ir para a zona dele, mas não consegui emprego, e agora já não faço força para isso. Pois na altura ambos estávamos empregados, e ele tinha um melhor ordenado. Hoje ele está desempregado, e e não posso largar o que tenho por algo mais incerto ou que ganhe menos, só para estar com ele, quando ele pode se mexer para aqui. Já discutimos sobre isso e tudo, porque eu sempre pensei em deixar o que tinha para ir ter com ele, mas ele não pensou da mesma maneira quando ficou sem emprego. Ele diz que não, mas eu acho que é influência da família dele. Enfim...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas como ia dizendo foi passar a passagem de ano com ele, visto que o natal passei com a minha família. E correu bem, se bem que por vezes me passo, mas também ando calejada de me esconderem as coisas, e acho que ele é muito menino da mãe. Devia ser mais homem, mais autónomo, mas deixa-se levar pela mãe, e também pelo pai. Enfim...é complicado. Eu não digo que a minha família bata bem da cabeça, pois não batem mesmo. Tanto que o meu pai mal me fala. Às vezes penso se não é inveja ou mesmo falta de compreensão minha. Ou então sou eu que não me adapto àquela maneira de ser que é normal. Talvez sejam os beijinhos, ou de manhã dizer sempre bom dia, ou sei lá. Ou então seja mesmo porque ele vive num prédio e eu estou habituada ao campo, e na cidade me sinto como um pássaro numa gaiola. Não sei bem o que é.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nunca pensei que amar fosse tão difícil, e ainda por cima acham que não faço esforço nenhum, como se não sofresse. Os pais dele devem achar; pelo menos o pai dele acha, que ele é perfeito, um rapaz honesto, trabalhador, dedicado, que nunca mente, enfim...Só os meus pais já não pensam isso, para eles sou igual aos outros, com a diferença que sou filha deles. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Falo isto, mas também nunca foi mal tratada, mas por vezes sinto muita pressão sobre mim, tanto da família dele como da minha. Todo o pai pensa que sabe o que é melhor para o filho, mas a verdade nem sempre é essa. E quando se tem uma certa idade, temos que pensar por nós, e não os pais, e muito menos os pais esconderam coisas dos filhos. Coisas que influenciam suas vidas. Ai...é complicado. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-hNNzL8kH04c/TwImrV6iZ6I/AAAAAAAAABw/6GoY-WrAVB0/s1600/mulher02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/-hNNzL8kH04c/TwImrV6iZ6I/AAAAAAAAABw/6GoY-WrAVB0/s320/mulher02.jpg" width="252" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<br />Afroditehttp://www.blogger.com/profile/04722520857947861987noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5022830223452828444.post-6176923845596463262012-01-02T21:04:00.000+00:002012-01-02T23:11:18.965+00:00O que são pólipos?<div style="text-align: justify;">
Dizem que os pólipos intestinais são muito comuns e surgem em mais de 30% da população adulta. Contudo conforme a quantidade de pólipos e o tipo de pólipos, estes podem ser perigosos para a saúde, podendo mais tarde dar origem a um cancro do cólon. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Assim nem todo o pólipo pode virar cancro, e mesmo os que podem pode demorar muitos anos para que tal aconteça. Mesmo assim actualmente procede-se a uma operação em que se retira parte do intestino com muitos pólipos afim de prevenir que tal aconteça. Eu pessoalmente não sei se sou muito a favor disso, mas isso é pela experiência que vi do meu namorado. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desta forma "um pólipo é uma pequena protuberância que cresce em cavidades revestidas
por mucosas. O intestino grosso (cólon) é o principal ponto onde surgem
os pólipos intestinais. </div>
<div style="text-align: justify;">
O pólipo intestinal é uma neoplasia benigna que ocorre por um
crescimento anormal da próprias células da mucosa do intestino. Mal
comparando, podemos dizer que são uma espécie de verruga do cólon."</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alguns factores para o desenvolvimento dos pólipos intestinais são; idade acima dos 40 anos, história familiar, tabaco, obesidade, sedentarismo, dieta rica em gorduras saturadas, dieta pobre em frutas, vegetais, fibras e cálcio, excesso de álcool, tabagismo, entre outros. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
"Existem vários tipos de pólipos, porém, dois deles correspondem a imensa maioria:<br />
<br />
- <u>Hiperplásicos</u> - pólipos de tamanho pequeno, normalmente localizados
na porção terminal do cólon (reto e sigmóide). Não apresentam potencial
para se transformar em câncer.<br />
<br />
- <u>Adenomas</u> - São os pólipos que apresentam risco de se transformar em
câncer. Porém, menos de 5% dos adenomas acabam por se transformar em uma
lesão maligna.<br />
<br />
Em média, um adenoma demora pelo menos 7 anos até se transformar em câncer.<br />
<br />
É importante saber que a maioria dos cânceres de cólon surgem de um
pólipo, porém, são minoria os pólipos que podem se transformar em
câncer."<br />
<br />
<br />
"A maioria dos pólipos intestinais é de pequeno tamanho e acaba por não
causar nenhum sintoma. Normalmente só são detectados quando se realizam
exames de triagem para o câncer de cólon.<br />
Pólipos de tamanho maior podem causar obstrução intestinal por impedir a
progressão das fezes ou apresentar escoriações pela passagem de fezes
endurecidas, podendo assim sangrar."</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Informação retirada da Internet </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-2iGiYBSGZ9A/TwIbogwA6nI/AAAAAAAAABk/hegAnbwD2i0/s1600/blog_polipos_de_intestino_grosso.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="171" src="http://4.bp.blogspot.com/-2iGiYBSGZ9A/TwIbogwA6nI/AAAAAAAAABk/hegAnbwD2i0/s400/blog_polipos_de_intestino_grosso.jpg" width="400" /> </a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b> </b></div>
<a href="http://www.mdsaude.com/2010/07/polipos-intestinais.html#ixzz1iKtnkMxN" style="color: #003399;"><br /></a>Afroditehttp://www.blogger.com/profile/04722520857947861987noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5022830223452828444.post-30257339572024443882011-12-29T19:53:00.002+00:002011-12-29T20:58:40.077+00:00O que é Polipose Familiar?<div style="text-align: justify;">
"A polipose familiar é uma perturbação hereditária em que se desenvolvem 100 ou mais pólipos adenomatosos pré-cancerosos, que revestem o intestino grosso e o recto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os pólipos desenvolvem-se durante a infância ou a adolescência. Em quase todas as pessoas não tratadas, desenvolve-se um cancro do intestino grosso (cancro do cólon) antes dos 40 anos. A extirpação completa do intestino grosso e do recto não elimina o risco de cancro. No entanto, se o intestino grosso for extraído e o recto for ligado ao intestino delgado, às vezes os pólipos rectais desaparecem. Por isso, muitos especialistas preferem este último procedimento. De 3 em 3 ou de 6 em 6 meses inspecciona-se mediante uma sigmoidoscopia (exame utilizando um tubo flexível de visualização) com o fim de extirpar os novos pólipos. Se estes surgirem rapidamente, deve-se extirpar o recto e o intestino delgado deve ser evacuado através duma abertura na parede do abdómen. A ligação cirúrgica que se cria entre o intestino delgado e a parede abdominal denomina-se ileostomia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A <strong>síndroma de Gardner </strong>é um tipo de polipose hereditária em que vários tipos de tumores não cancerosos aparecem em qualquer parte do corpo e no intestino. Tal como os outros tipos de polipose familiar, envolve um alto risco de cancro do cólon.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A <strong>síndroma de Peutz-Jeghers </strong>é um problema hereditário em que muitas pequenas formações chamadas pólipos juvenis aparecem no estômago, no intestino delgado e no intestino grosso. Pode-se nascer com estes pólipos ou então eles podem desenvolver-se durante a infância. Os afectados com a síndroma têm a pele e as membranas mucosas de cor escura, sobretudo a mucosa dos lábios e das gengivas. Os pólipos não aumentam o risco de cancro no tracto gastrointestinal. No entanto, as pessoas com a síndroma de Peutz-Jeghers correm um risco acrescido de cancro do pâncreas, da mama, do pulmão, do ovário e do útero."</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Retirado do site: <a href="http://www.manualmerck.net/">http://www.manualmerck.net/</a><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-hGZ-VNbLRYw/TvzG_mc331I/AAAAAAAAABY/Yyp4hPBIISU/s1600/untitled.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" rea="true" src="http://1.bp.blogspot.com/-hGZ-VNbLRYw/TvzG_mc331I/AAAAAAAAABY/Yyp4hPBIISU/s1600/untitled.bmp" /></a></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>Afroditehttp://www.blogger.com/profile/04722520857947861987noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-5022830223452828444.post-61162996810438674662011-12-28T18:43:00.000+00:002012-01-02T22:07:12.615+00:00Como nos conhecemos<div style="text-align: justify;">
Tudo começou pela internet. Eu tinha um blog que era uma espécie de diário, que para dizer a verdade ainda o tenho, e apartir dele o conheci. Falavamos pelo facebook, depois já falamos pelo messenger e por telemóvel. Tudo por passos, pois nunca sabemos quem está no outro lado do computador. Mas correu tudo muito bem, nós nos entendiamos e tinhamos pontos de vista muito semelhantes. Um dia ele me diz que vinha perto de onde eu morava em trabalho e me pergunta se eu me quero encontrar com ele. Sim! porque nós vivemos longe um do outro, mais ou menos 260 km de distância. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Encontrei-me com ele, e ele até me levou a um sítio que eu nem conhecia perto de onde eu morava. Tomamos um café e houve alguma conversa, mas claro que ao vivo fico um pouco mais intimidada. No início eu não fui com muita fé de ele vir a ser meu namorado, pois eu já tinha tido um namoro fracassado, e por isso não queria sofrer mais. Mas ele pelo contrário, e também porque lia coisas sobre mim estava mais com esse pensamento. No fim do dia de estarmos juntos, de termos ido a uma pastelaria, ele ao se despedir de mim quase me dava um beijo na boca. Mas eu, pensando que ele estava se enganando, me desvie e não houve beijo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas ainda bem! ora ia ser um beijo no parque de estacionamento, e isso não tinha piada nenhum, ou melhor não tinha nenhum romantismo nisso. Os dias se passaram e foi surgindo um sentimento, e foi sentido que podia mesmo confiar nele. Mais tarde nos encontramos outra vez e...a memória já me falha lol, mas sei dizer que o nosso primeiro beijo foi na praia. Isso sim! foi romântico. E mais! numa praia onde eu costumava fazer praia no verão, assim como ele. Mas enfim...nunca nos tinhamos encontramos lá antes, o que foi uma pena. Houve logo muita química entre nós, e por tal não demorou muito que de beijo ao resto demorasse pouco tempo. </div>
<div style="text-align: justify;">
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Eu na altura estava desempregada, o que vendo pelo lado positivo dava-me muita disponibilidade. E por tal decidi ir a Espanha com amigas. Estive lá uns dias, e depois quando voltei foi para a zona dele, e ficamos num hotel sem que ninguém soubesse. Pois é! os meus pais pensavam que eu continua em Espanha, e os pais dele pensavam que ele tinha ido passar uns dias na casa de um amigo. De facto até fomos visitar o amigo dele. Visitamos alguns sítios giros, e foi nesse hotel que tivemos a nossa primeira noite. Eu dizia a mim mesma que nada ia acontecer, mas enfim...não resisti. </div>
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O nosso namoro começou em Maio, e o verão desse ano foi maravilhoso. Um pouco mais tarde conheci os pais dele, e ele conheceu os meus. Também conheci outros familiares dele. Sim! porque ele tem uma família muito grande, e eu ainda não conheço todos. Em relação ao problema dele, foi logo honesto comigo, mas eu não dei muita importância a tal, visto que seria algo fácil. E acho que quando estamos no início de uma relação estamos com a cabeça muito in love, logo certos problemas passam-nos ao lado. </div>
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-_sBDjLIBKs0/TvtjUAEAvxI/AAAAAAAAABA/7KwtRxfeWwc/s1600/beijo_noivos_praia_casamento_amor_vida_sonhos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="204" rea="true" src="http://3.bp.blogspot.com/-_sBDjLIBKs0/TvtjUAEAvxI/AAAAAAAAABA/7KwtRxfeWwc/s320/beijo_noivos_praia_casamento_amor_vida_sonhos.jpg" width="320" /></a></div>
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<br />Afroditehttp://www.blogger.com/profile/04722520857947861987noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5022830223452828444.post-7043200659270441762011-12-28T13:47:00.000+00:002011-12-29T20:59:31.474+00:00A minha revolta<div style="text-align: justify;">
O meu namorado está agora com uma ileostomia. Tudo começou à mais de um ano atrás, fruto de uma operação que eles diziam que ia ser fácil, mas que teve problemas e teve de ficar com a saquinho. Este mês passado ele foi sujeito a uma operação para retirar o saco e, fazer a ligação entre o intestino delgado e o restante intestino grosso, contudo as coisas não correram bem e ele teve de ficar outra vez com o caso, ou seja com uma ileostomia. Ou seja esteve no hospital tanto tempo, onde foi sujeito a duas operações para ficar na mesma. Na mesma não ficou, pois emagreceu e ficou muito mais fraco. E os médicos só sabem dizer que foi o organismo dele que não reagiu bem. Isto é que é uma desculpa para a incompetência deles. Os pais dele sempre acreditaram na equipa médica, mas para mim as coisas não são assim. Infelizmente vemos muitos casos de negligência por parte deles. </div>
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Da outra vez as coisas correram mal, ele teve de ficar com o saco, mas como era uma situação temporária, e aceitei bem. Também tinha tido um avô que teve cancro do cólon, que ficou com o saco e depois tirou e tudo correu bem. Mas com o meu namorado as coisas não foram bem assim. E pior! ele nem tinha cancro, apenas a probabilidade de vir a ter cancro. O que ele tem é polipose familiar. A mãe dele teve cancro a partir daí tudo se desenrolou. Mas com a mãe dele correu tudo bem, e ainda bem que sim. Mas a minha pergunta é porquê que as coisas não correram bem com ele?! Porquê que os médicos não sabem explicar as coisas bem?! </div>
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Ele agora já está bem casa, uma semana antes de vir um médico disse que o melhor é ficar com o saco para sempre. Ora se isto é coisa que se lhe diga!!! Ele ainda tem intestino grosso, e tem apenas 33 anos. É um jovem ainda, e os médicos não percebem que depois ele tem uma vida muito mais limitada. Sabe-se lá quando é que ele podia ter cancro, e às tantas quanto tivesse corria tudo bem. Mas por vezes dá-me ares que os médicos querem é fazer experiências. Sim! porque a primeira operação foi uma sangria desatada. </div>
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Resumindo ainda só tive com ele, sem a ileostomia, 3 meses. Depois roubaram-mo. Estou a exagerar, mas também a mim, que ia fazer uma vida com ele a dois, não me foi dito nada sobre ficar com o saco. A mim só me foi dito que ia ser uma coisa muito fácil. Nem me explicaram que mesmo tirando esse pedaço de intestino ele ainda pode vir a ter cancro. Estou revoltada com tudo, com a medicina que não explica nada a nós, porque eles é que mandam e fazem. Mas o certo é que os ordenados deles saem dos meus impostos e de toda a gente. E depois chegamos lá e somos muitas vezes mal atendidos. Também existem bons médicos, mas a verdade é que muitas vezes os médicos, enfermeiros ou auxiliares estão lá contra vontade, só para ganhar o ordenado deles, e se esquecem que um dia pode acontecer a eles. </div>
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-dIO3ZojyNC0/TvtXRjcOYsI/AAAAAAAAAA0/ztMG6Z0nXMs/s1600/pressao-triste-tristeza-choro-chorar-psicologo-psiquiatra-remedio-medicamento-comportamento-estresse-desemprego-doenca-desespero-suicidio-1271196146856_615x300.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="156" rea="true" src="http://2.bp.blogspot.com/-dIO3ZojyNC0/TvtXRjcOYsI/AAAAAAAAAA0/ztMG6Z0nXMs/s320/pressao-triste-tristeza-choro-chorar-psicologo-psiquiatra-remedio-medicamento-comportamento-estresse-desemprego-doenca-desespero-suicidio-1271196146856_615x300.jpg" width="320" /></a></div>
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</div>Afroditehttp://www.blogger.com/profile/04722520857947861987noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5022830223452828444.post-42178919864354190012011-12-27T21:05:00.000+00:002011-12-29T20:03:00.844+00:00Primeiro PostBem vindos a este blog!<br />
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Decidi abrir este blog para partilhar experiências e talvez fazer intercâmbio entre outras pessoas. Pesquisei sobre o assunto e não existe assim muita informação sobre ileostomia ou outros assuntos relacionados, e por isso é sempre uma mais valia partilhar o que se passa connosco para ajudar outras pessoas. Pode nem sempre ajudar ou animar, mas pelo menos vemos que existem mais pessoas, e acho positivo as pessoas se unirem. E também é importante para mim escrever, é uma espécie de terapia. </div>
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Eu não tenho nenhum desse problema felizmente, mas tenho o meu namorado que tem, e por tal também sofro. Sofro mais por saber que por negligência médica ele ficou nesta situação. Embora seja mais eu a pensar que foi culpa dos médicos. Mas isso vocês irão entender mais à frente, pois irei explicar tudo o que sei para aqui. E mais à frente ele também irá escrever aqui. É um blog de mim para ele, de nós para vocês todos. </div>
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-UBKOkAAU3H8/TvozGOuhPcI/AAAAAAAAAAQ/vqPnlZUCXIM/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-UBKOkAAU3H8/TvozGOuhPcI/AAAAAAAAAAQ/vqPnlZUCXIM/s1600/images.jpg" /></a></div>
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